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Monday, August 30, 2010

O autor de 'Gostava tanto de você', Édson Trindade, não escreveu esta música por causa de uma namorada que o tinha abandonado, mas sim, para a filha dele que havia falecido em um acidente.

Talvez esta canção seja um bom motivo para você começar caçar libélulas, dançar, brincar, namorar, beijar, nadar, andar de bicicleta, soltar pipa ou fazer qualquer outra coisa que queira de verdade.

Leia a letra da música pensando no seu verdadeiro significado.

HISTÓRIA DA MÚSICA GOSTAVA TANTO DE VOCÊ

Não sei por que você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar
Você marcou na minha vida
Viveu morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão que em minha porta bate
E eu gostava tanto de você...
Gostava tanto de você...
Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver para não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você
E eu gostava tanto de você...
Gostava tanto de você...

Cartola fez esta música quando soube que sua filha era prostituta.

A vida é um moínho.

Ainda é cedo, amor
mal começaste a conhecer a vida
já anuncias a hora da partida
sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Presta atenção, querida,
embora eu saiba que estás resolvida
em cada esquina cai um pouco a tua vida
em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor,
presta atenção, o mundo é um moinho
vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
vai reduzir as ilusões a pó

Presta atenção, querida,
de cada amor tu herdarás só o cinismo
quando notares estás à beira do abismo
abismo que cavaste com os teus pés.

Djavan teve uma mulher chamada Maria, os dois teriam uma filha que se chamaria Margarida, mas sua mulher teve um problema na hora do parto e ele teria que optar por sua mulher ou por sua filha...
Ele pediu ao médico que fizesse tudo que pudesse para salvar as duas, mas o destino foi duro e a mulher e a filha faleceram no parto.

Agora é possível 'sentir' a letra da música. Conhecendo esta breve história passamos a ouvir a música sob novo contexto, entendendo como a dor pode ser transformada em poema e arte.

Valei-me, Deus! É o fim do nosso amor
Perdoa, por favor, eu sei que o erro aconteceu.
Mas não sei o que fez, tudo mudar de vez.
Onde foi que eu errei?
Eu só sei que amei, que amei, que amei, que amei.

Será talvez que a minha ilusão, foi dar meu coração,
com toda força, pra essa moça me fazer feliz,
e o destino não quis, me ver como raiz de uma flor de Liz.
E foi assim que eu vi nosso amor na poeira, poeira.
Morto na beleza fria de Maria.

E o meu jardim da vida ressecou, morreu.
Do pé que brotou Maria, nem Margarida nasceu.
E o meu jardim da vida ressecou, morreu.
Do pé que brotou Maria, nem Margarida nasceu...

HISTÓRIA DA MÚSICA FLOR DE LIZ

Aproveite cada momento da sua vida ao máximo...
...passe o maior tempo possível com as pessoas que você ama...
...torne estes momentos inesquecíveis.
A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou,
mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego ...
...de tanto rir ...
...de surpresa ..
...de êxtase ...
...de felicidade!

Tuesday, August 24, 2010

Só R$25,00...

Um homem chegou em casa tarde do trabalho, cansado e irritado, e encontrou o filho de 7 anos esperando por ele na porta da rua.

- "Pai, quero fazer uma pergunta para você!"

- "O que é?", perguntou, já nervoso, o homem.

- "Pai, quanto você ganha em uma hora de trabalho?"

- "Que interessa para você quanto eu ganho por hora? Isso não é da sua conta. Porque você quer saber?", perguntou o pai em tom agressivo.

- "Eu só quero saber. Por favor, me diga quanto você ganha por hora".

- "Se você quer saber mesmo, eu ganho R$ 50,00 por hora. Porquê?".

- "Ah...!", respondeu o menino, baixando a cabeça, desapontado. "Pai, você pode me emprestar R$ 25,00??"

O pai, que já estava ficando furioso, perguntou:

- "Essa é a única razão por que você me perguntou quanto eu ganho? Pensa que é assim que você vai conseguir algum dinheiro para comprar um brinquedo ou alguma outra bobagem? Vá direto para o seu quarto e vá para a cama. Pense sobre o quanto você está sendo egoísta. Eu não trabalho duramente todos os dias para essas infantilidades...!"

O menino, ficou calado; foi para o seu quarto e fechou a porta.

O homem sentou e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as perguntas do menino. Como que ele ousa fazer essas perguntas só para ganhar algum dinheiro?

Após cerca de uma hora, o homem tinha se acalmado e começou a pensar:
"Talvez houvesse algo que ele realmente precisava comprar com esses R$ 25,00 e ele realmente quase nunca me pede dinheiro". O homem foi para o quarto do filhinho e abriu a porta.

- "Você está dormindo, meu filho? ", perguntou.

- "Não pai, estou acordado", respondeu o garoto.

- "Eu estive pensando", disse o pai, "acho que fui muito bravo com você agora há pouco. Tive um longo dia e acabei descarregando em você. Aqui estão os R$ 25 que você me pediu".

O menino se levantou, sorrindo.

- "Oh, obrigado pai!", gritou alegre.

Então, de debaixo do seu travesseiro, retirou algumas notas amassadas.

O homem viu que o menino já tinha algum dinheiro, e começou a ficar bravo novamente.

O menino lentamente contou o seu dinheiro; em seguida, olhou para o pai, sorrindo.

- "Por que você quer mais dinheiro se você já tinha?", falou, ríspido, o pai.

- "Porque eu não tinha o suficiente, mas agora já tenho", respondeu o menino; " agora eu tenho os R$ 50,00 que precisava. Pai, posso comprar uma hora do seu tempo? Por favor, amanhã, chegue em casa uma hora mais cedo. Eu queria tanto jantar com você."

O pai ficou sem ter o que dizer. Abraçou, com carinho, o menino, deu-lhe um beijo e lhe pediu perdão...
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Esta historinha é apenas uma pequena lembrança para todos vocês que trabalham arduamente na vida. Não devemos deixar escorregar através dos nossos dedos todas as horas, sem ter passado algum desse tempo com aqueles que realmente importam para nós, os que estão perto de nossos corações. Não se esqueça de compartilhar esses R$ 50,00, do valor do seu tempo, com alguém que você ama!

Se morrermos amanhã, o patrão para o qual estamos trabalhando, poderá facilmente substituir-nos e, isso, em uma questão de poucas horas. Mas a família e amigos que deixamos para trás, irão sentir essa perda para o resto de suas vidas...
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Monday, August 16, 2010

Casamento

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo
"O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".
Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.
Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.
Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.

Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..

UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.

Friday, August 13, 2010

Utopia? Medo? Falta de respeito?

(Autor desconhecido)

Fui criada com princípios morais comuns.
Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era a de que os “lanterninhas” dos cinemas nos expulsassem devido às batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo.
Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximos, e/ou mais velhos, mais afeto.
Inimaginável responder deseducadamente à policiais, mestres, aos mais idosos,
autoridades.


Confiávamos nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade.
Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.


Hoje me deu uma tristeza infinita
por tudo que perdemos.


Por tudo que meus netos um dia temerão.
Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos.


Matar os pais, os avós, violentar crianças, seqüestrar, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidade de notícias policiais, esquecidas após o primeiro intervalo comercial.
Agentes de trânsito multando infratores são exploradores, funcionários de indústrias de multas.
Policiais em blitz são abuso de autoridade.


Regalias em presídios são matéria votada em reuniões.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados
para cidadãos honestos.
Não levar vantagem é ser otário.
Pagar dívidas em dia é bancar o bobo, anistia para os caloteiros de plantão.


Ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de anjo, pedófilos de cabelos brancos.
O que aconteceu conosco?
Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.
Crianças morrendo de fome!


Que valores são esses?


Carros que valem mais que abraço,
filhos querendo-os como brindes por passar de ano.
Celulares nas mochilas
dos recém saídos das fraldas.
TV, DVD, vídeo-games...


O que vai querer
em troca desse abraço, meu filho?


Mais vale um Armani do que um diploma.
Mais vale um telão do que um papo.


Mais vale um baseado do que um sorvete.
Mais valem dois vinténs do que um gosto.


Que lares são esses?


Jovens ausentes, pais ausentes.
Droga presente.
E o presente?
Uma droga!
O que é aquilo?
Uma árvore,
uma galinha, uma estrela, ou uma flor?


Quando foi que tudo sumiu ou virou ridículo?
Quando foi que esqueci o nome do
meu vizinho?
Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida,
calçado sem sentir medo?
Quando foi que me fechei?


Quero de volta a minha dignidade,
a minha paz.
Quero de volta a lei e a ordem.
Quero liberdade com segurança!


Quero tirar as grades da minha janela para tocar
as flores!


Quero
sentar na calçada
e ter a porta aberta
nas noites de verão.


Quero a honestidade como motivo de orgulho.
Quero a retidão de caráter, a cara limpa
e o olho no olho.
Quero a vergonha,
a solidariedade.
Quero a esperança, a alegria.
Teto para todos, comida na mesa,
saúde a mil.


Quero calar a boca de quem diz: “ a nível de”, enquanto pessoa.
Abaixo o “TER”, viva o “SER”!
E viva o retorno da verdadeira vida,
simples como uma gota de chuva, limpa
como um céu de abril, leve como a brisa
da manhã!
E definitivamente comum, como eu.


Adoro o meu mundo simples e comum.
Vamos voltar a ser “gente”?
Ter o amor, a solidariedade, a fraternidade como base.
A indignação diante da falta de ética,
de moral, de respeito...
Discordar do
absurdo.
Construir sempre um mundo
melhor, mais justo, mais humano, onde
as pessoas respeitem as pessoas.


Utopia?
Não...
...hein?
Quem sabe?...
...se você e eu fizermos nossa parte e contaminarmos mais pessoas, e essas pessoas contaminarem mais pessoas...

Thursday, August 12, 2010

Nem sempre é fácil fazer novos amigos

Quando a pessoa se muda para outra cidade ou país, vai levar certo tempo para adquirir e manter vínculos com novos amigos. De acordo com a psicóloga Olga Inês Tessari, em novos ambientes essa situação é comum, por conta da perda da rotina. Tudo é diferente, até a pessoa se habituar. Mas, com o tempo, a carência dos velhos amigos é suprida pelos atuais.
Vale lembrar que existem vários níveis de amizade: os de escola, do trabalho, das "baladas", de viagens, de comunidades ou grupos (como os religiosos ou esportivos), além daqueles que nos acompanham em atividades (dançar, jogar, fazer compras etc.) e que é possível usufruir de cada um deles o que podem nos oferecer de melhor. "O importante é aceitá-los como realmente são, não importa se homens ou mulheres: os amigos serão sempre 'assexuados'", afirma a especialista.

Manter laços de amizade ao longo da vida é essencial e prazeroso

"A amizade é uma alma em dois corpos", dizia Aristóteles. O ser humano é social, precisa de interação para se sentir vivo. Amigos são pessoas em comum, que gostam e te aceitam como você é.

Muita gente tem mais afinidade com os amigos do que com membros da própria família. Conforme a pessoa amadurece, vai definindo e mudando valores e é ai que as amizades podem acabar substituindo o vínculo com alguns familiares. "Afeto não tem a ver com laços de sangue, mas com quem a gente interage melhor. Por isso é tão comum adotar um amigo como irmão, já que os verdadeiros podem ter outros interesses, ser distantes", diz Olga Inês Tessari, psicóloga e psicoterapeuta.

Mesmo que o dia a dia e novas etapas da vida (como casamento, filhos, estudos etc.) nos afastem das pessoas que gostamos, quando as encontramos, parece que o tempo não passou. A Internet ajuda a manter um contato mais frequente, mas não substitui a necessidade do convívio pessoal de vez em quando, principalmente com os conhecidos de longa data.

Promover reuniões, encontros e passeios, sempre que possível, é de extrema importância para colocar os assuntos em dia e passar momentos agradáveis ao lado dos amigos, "mesmo que o tempo e a distância digam não", já dizia a canção de Milton Nascimento.

Sunday, August 01, 2010

O Cachorro e o Coelho

Eram dois vizinhos.

O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos.

Os filhos do outro vizinho pediram um bicho para o pai.

Ele comprou um cão pastor alemão.

Papo de vizinho:
* Mas ele vai comer o meu coelho.
* De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho.

E parece que o dono do cachorro tinha razão.

Juntos cresceram e amigos ficaram.
Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa.

Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho.

Domingo, à tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha.

Pasmo, trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, é claro, morto. Quase mataram o
cachorro de tanto agredi-lo.

Dizia o homem:
- O vizinho estava certo, e agora? Só podia dar nisso!
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora?! Todos se olhavam.

O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.

Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível:
Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha.
E assim fizeram.
Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças.

Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
- Descobriram!

Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.

- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho, o coelho...
- O que tem o coelho?
- Morreu!
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?
- Foi antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora reapareceu!

A história termina aqui. O que aconteceu depois não importa.

Mas o grande personagem desta história é o cachorro. Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância.

Depois de muito farejar, descobre o corpo morto e enterrado. O que faz ele... Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando fazer ressuscitá-lo. E o ser humano continua o mesmo, sempre julgando os outros...

Outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu.

Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade? Histórias como esta são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos.

Às vezes fazemos os outros sofrerem por nosso injusto julgamento, pense...

"A vida tem quatro sentidos: amar, sofrer, lutar e vencer".
Então: AME muito, SOFRA pouco, LUTE bastante e VENÇA sempre que possível... mas não julgue diante da 1ª. Visão ou do primeiro comentário.


Este texto, conhecido de alguns pode ser sempre muito útil a todos nós com mania precipitada de julgamento sem conhecimento.
Bom proveito!
Artur