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Friday, October 29, 2010

A Sabedoria do Silêncio Interno

A Sabedoria do Silêncio Interno

Fale apenas quando for necessário.
Pense no que vai dizer antes de abrir a boca.
Seja breve e preciso já que cada vez que deixas sair uma palabra,
deixas sair ao mesmo tempo uma parte de seu Chi (energia).

Desta maneira, aprenderás a desenvolver a arte de falar sem perder energia.
Nunca faças promessas que não possas cumprir.

Não te queixes, nem utilizes em seu vocabulário,
palavras que projetem imagens negativas
porque se produzirão ao redor de ti,
tudo o que tenhas fabricado com tuas palavras carregadas de Chi.

Se não tens nada de bom, verdadeiro e útil a dizer,
é melhor se calar e não dizer nada.

Aprenda a ser como um espelho: observe e reflita a energia.

O próprio Universo é o melhor exemplo de um espelho
que a natureza nos deu,
Porque o universo aceita, sem condições, nossos pensamentos,
nossas emoções, nossas palavras, nossas ações,
e nos envia o reflexo de nossa própria energia
através das diferentes circunstâncias
que se apresentam em nossas vidas.

Se te identificas com o êxito, terás êxito.

Se te identificas com o fracasso, terás fracasso.

Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos
são simplesmente manifestações externas
do conteudo de nossa conversa interna.

Aprende a ser como o universo,
escutando e refletindo a energia
sem emoções densas e sem prejuizos.

Porque sendo como um espelho sem emoções
aprendemos a falar de outra maneira.

Com o poder mental tranquilo e em silêncio,
sem lhe dar oportunidade de se impor
com suas opiniões pessoais
e evitando que tenha reações emocionais excessivas,
simplesmente permite uma comunicação sincera e fluida.

Não te dês muita importância, e sejas humilde,
pois quanto mais te mostras superior,
inteligente e prepotente,
mais te tornas prisioneiro de tua própria imagem
e vives em um mundo de tensão e ilusões.

Sê discreto, preserva tua vida íntima,
desta forma te libertas da opinião dos outros
e terás uma vida tranquila e benevolente
invisivel, misteriosa, indefinivel,
insondável como o TAO.

Não entres em competição com os demais, torna-te como a terra
que nos nutre, que nos dá o necessário.

Ajuda ao próximo a perceber suas qualidades,
a perceber suas virtudes, a brilhar.

O espírito competitivo faz com que o ego cresça
e, inevitavelmente, crie conflitos .

Tem confiança em ti mesmo.
preserva tua paz interior
evitando entrar na provação
e nas trapaças dos outros.

Não te comprometas facilmente,
se agires de maneira precipitada
sem ter consciência profunda da situação,
vais criar complicações.

As pessoas não tem confiança naqueles que muito facilmente dizem “sim”
porque sabem que esse famoso “sim”não é sólido e lhe falta valor.

Toma um momento de silêncio interno
para considerar tudo que se apresenta a ti
e só então tome uma decisão.

Assim desenvolverás a confiança em ti mesmo e a Sabedoria.

Se realmente há algo que não sabes,
ou não tenhas a resposta a uma pergunta que tenham feito, aceite o fato.

O fato de não saber é muito incômodo para o ego
porque ele gosta de saber tudo, sempre ter razão
e sempre dar sua opinião muito pessoal.

Na realidade, o ego nada sabe
simplesmente faz acreditar que sabe.

Evite julgar ou criticar,
o TAO é imparcial em seus juizos
não critica a ninguem,
tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade.

Cada vez que julgas alguem
a única coisa que fazes é expressar tua opinião pessoal,
e isso é uma perda de energia,
é puro ruido.

Julgar, é uma maneira de esconder tuas próprias fraquezas.

O Sábio a tudo tolera, sem dizer uma palavra.

Recorda que tudo que te incomoda nos outros
é uma projeção de tudo que não venceu em ti mesmo.

Deixa que cada um resolva seus problemas
e concentra tua energia em tua própria vida.
Ocupa-te de ti mesmo, não te defendas.

Quando tentas defender-te
na realidade estás dando demasiada importância às
palavras dos outros, dando mais força à agressão deles.

Se aceitas não defender-te estarás mostrando
que as opiniões dos demais não te afetam,
que são simplesmente opiniões,
e que não necessitas convencer aos outros para ser feliz.

Teu silêncio interno o torna impassível.
Faz uso regular do silêncio para educar teu ego
que tem o mal costume de falar o tempo todo.

Pratique a arte do não falar.
Toma um dia da semana para abster-se de falar.
Ou pelo menos algumas horas no dia,
segundo permita tua organização pessoal.
Este é um exercício excelente para conhecer
e aprender o universo do TAO ilimitado,
ao invés de tentar explicar com palavras o que é o TAO.

Progressivamente, desenvolverás a arte de falar sem falar,
e tua verdadeira natureza interna substituirá
tua personalidade artificial, deixando aparecer
a luz de teu coração e o poder
da sabedoria do silêncio.

Graças a esssa força, atrairás para ti tudo que necessitas
para tua própria realização e completa liberação.

Porem tens que ter cuidado para que o ego não se infiltre…
O Poder permanece quando o ego
se mantém tranquilo e em silêncio.

Se teu ego se impõe e abusa desse Poder
o mesmo Poder se converterá em um veneno,
e todo teu ser se envenenará rapidamente.

Fica em silêncio, cultiva teu próprio poder interno.

Respeita a vida dos demais e de tudo que existe no mundo.

Não force, manipule ou controle o próximo.

Converta-te em teu próprio Mestre e deixa os demais serem o que são,
ou o que têm a capacidade de ser.

Dizendo em outras palavras, viva seguindo a vida sagrada do TAO.

Tuesday, October 26, 2010

SEM MEDO DO PASSADO

SEM MEDO DO PASSADO
Fernando Henrique Cardoso

O presidente Lula passa por momentos de euforia que o levam a inventar inimigos e enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária, distorce o ocorrido no governo do antecessor, auto glorifica-se na comparação e sugere que se a oposição ganhar será o caos. Por trás dessas bravatas está o personalismo e o fantasma da intolerância: só eu e os meus somos capazes de tanta glória. Houve quem dissesse “o Estado sou eu”. Lula dirá, o Brasil sou eu! Ecos de um autoritarismo mais chegado à direita.


Lamento que Lula se deixe contaminar por impulsos tão toscos e perigosos. Ele possui méritos de sobra para defender a candidatura que queira. Deu passos adiante no que fora plantado por seus antecessores. Para que, então, baixar o nível da política à dissimulação e à mentira?
A estratégia do petismo-lulista é simples: desconstruir o inimigo principal, o PSDB e FHC (muita honra para um pobre marquês…). Por que seríamos o inimigo principal? Porque podemos ganhar as eleições. Como desconstruir o inimigo?
Negando o que de bom foi feito e apossando-se de tudo que dele herdaram como se deles sempre tivesse sido. Onde está a política mais consciente e benéfica para todos? No ralo.


Na campanha haverá um mote – o governo do PSDB foi “neoliberal” – e dois alvos principais: a privatização das estatais e a suposta inação na área social. Os dados dizem outra coisa. Mas os dados, ora os dados… O que conta é repetir a versão conveniente. Há três semanas Lula disse que recebeu um governo estagnado, sem plano de desenvolvimento. Esqueceu-se da estabilidade da moeda, da lei de responsabilidade fiscal, da recuperação do BNDES, da modernização da Petrobras, que triplicou a produção depois do fim do monopólio e, premida pela competição e beneficiada pela flexibilidade, chegou à descoberta do pré-sal. Esqueceu-se do fortalecimento do Banco do Brasil, capitalizado com mais de R$ 6 bilhões e, junto com a Caixa Econômica, libertados da politicagem e recuperados para a execução de políticas de Estado.


Esqueceu-se dos investimentos do programa Avança Brasil, que, com menos alarde e mais eficiência que o PAC, permitiu concluir um número maior de obras essenciais ao país. Esqueceu-se dos ganhos que a privatização do sistema Telebrás trouxe para o povo brasileiro, com a democratização do acesso à internet e aos celulares, do fato de que a Vale privatizada paga mais impostos ao governo do que este jamais recebeu em dividendos quando a empresa era estatal, de que a Embraer, hoje orgulho nacional, só pôde dar o salto que deu depois de privatizada, de que essas empresas continuam em mãos brasileiras, gerando empregos e desenvolvimento no país.


Esqueceu-se de que o país pagou um custo alto por anos de “bravata” do PT e dele próprio. Esqueceu-se de sua responsabilidade e de seu partido pelo temor que tomou conta dos mercados em 2002, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI – com aval de Lula, diga-se – para que houvesse um colchão de reservas no início do governo seguinte. Esqueceu-se de que foi esse temor que atiçou a inflação e levou seu governo a elevar o superávit primário e os juros às nuvens em 2003, para comprar a confiança dos mercados, mesmo que à custa de tudo que haviam pregado, ele e seu partido, nos anos anteriores.


Os exemplos são inúmeros para desmontar o espantalho petista sobre o suposto “neoliberalismo” peessedebista. Alguns vêm do próprio campo petista. Vejam o que disse o atual presidente do partido, José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobrás, citado por Adriano Pires, no Brasil Econômico de 13/1/2010. “Se eu voltar ao parlamento e tiver uma emenda propondo a situação anterior (monopólio), voto contra. Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobrás produzia 600 mil barris por dia e tinha 6 milhões de barris de reservas. Dez anos depois, produz 1,8 milhão por dia, tem reservas de 13 bilhões. Venceu a realidade, que muitas vezes é bem diferente da idealização que a gente faz dela”.


O outro alvo da distorção petista refere-se à insensibilidade social de quem só se preocuparia com a economia. Os fatos são diferentes: com o Real, a população pobre diminuiu de 35% para 28% do total. A pobreza continuou caindo, com alguma oscilação, até atingir 18% em 2007, fruto do efeito acumulado de políticas sociais e econômicas, entre elas o aumento do salário mínimo. De 1995 a 2002, houve um aumento real de 47,4%; de 2003 a 2009, de 49,5%. O rendimento médio mensal dos trabalhadores, descontada a inflação, não cresceu espetacularmente no período, salvo entre 1993 e 1997, quando saltou de R$ 800 para aproximadamente R$ 1.200. Hoje se encontra abaixo do nível alcançado nos anos iniciais do Plano Real.
Por fim, os programas de transferência direta de renda (hoje Bolsa-Família), vendidos como uma exclusividade deste governo. Na verdade, eles começaram em um município (Campinas) e no Distrito Federal, estenderam-se para Estados (Goiás) e ganharam abrangência nacional em meu governo. O Bolsa-Escola atingiu cerca de 5 milhões de famílias, às quais o governo atual juntou outras 6 milhões, já com o nome de Bolsa-Família, englobando em uma só bolsa os programas anteriores.


É mentira, portanto, dizer que o PSDB “não olhou para o social”. Não apenas olhou como fez e fez muito nessa área: o SUS saiu do papel à realidade; o programa da aids tornou-se referência mundial; viabilizamos os medicamentos genéricos, sem temor às multinacionais; as equipes de Saúde da Família, pouco mais de 300 em 1994, tornaram-se mais de 16 mil em 2002; o programa “Toda Criança na Escola” trouxe para o Ensino Fundamental quase 100% das crianças de sete a 14 anos. Foi também no governo do PSDB que se pôs em prática a política que assiste hoje a mais de 3 milhões de idosos e deficientes (em 1996, eram apenas 300 mil).


Eleições não se ganham com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças. Mas se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer.

Monday, October 25, 2010

Seja Feliz

Você pode ter defeitos, viver ansioso e Ficar irritado algumas vezes,
mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
Só você pode evitar que ela vá à falência.

Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.

Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz
não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes,
trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.


Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas,
segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.


Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida,
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista
de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.




Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz
de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a DEUS a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “NÃO".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.


É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.

É ter maturidade para falar "EU ERREI".
É ter ousadia para dizer "ME PERDOE".
É ter sensibilidade para expressar "EU PRECISO DE VOCÊ".
É ter capacidade de dizer "EU TE AMO".

Desejo que a vida se torne um
canteiro de oportunidades
para você ser feliz...


Que nas suas primaveras você
seja amante da alegria.
Que nos seus invernos você
seja amigo da sabedoria.
E, quando você errar o caminho,
recomece tudo de novo.
Pois assim você será cada vez
mais apaixonado pela vida.


E descobrirá que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar
a tolerância.




Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Jamais desista de si mesmo.

Jamais desista das pessoas que você ama.

Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível.


E VOCÊ É UM SER HUMANO ESPECIAL!


Autor Desconhecido